MMA Antigamente, na época do Vale-Tudo, lutava-se sem um limite de tempo e de peso previamente estipulados. Quem não se lembra das primeiras edições do UFC, onde lutadores faziam combates que duravam até 40 minutos, sem falar na discrepância de peso entre eles. Atletas de 70 kg enfrentando adversários já com três dígitos na balança era comum nos primórdios do que é hoje o MMA.
Com a evolução natural do esporte veio a necessidade de separar a luta por rounds e estipular um tempo para eles e, além disso, criar categorias de peso para os atletas. Era o início de uma modernização do esporte e adequação do MMA a regras mais humanas. Mas ainda hoje há, na minha visão, falhas que precisam ser analisadas para se preservar o espetáculo. Quantas vezes você já ouviu falar em lutadores que perdem ou ganham peso para lutar em uma determinada categoria? Essa prática de ganho ou perda de peso acontece no Judô, no Boxe e em vários outros esportes, porém a prática é muitas vezes condenável.
Até se admite um lutador perder dois, três, até quatro quilinhos para se enquadrar em uma categoria em que queira lutar. Mas perder 10, 12, 15 quilos em um prazo de 24 horas para lutar é desumano. Não precisa ser nenhum expert em educação física ou fisiologia para saber que essa
prática é insana. Infelizmente esta prática é comum.
Até onde vai a responsabilidade do atleta, da equipe, do treinador e, principalmente, da organização de um evento que permite isso. Lembrando que a prática não é imposta por nenhum evento. A responsabilidade do ato é de inteira responsabilidade do atleta e seu staff.
No dia 26 de setembro o atleta de MMA da equipe Nova União, Leandro Feijão, morreu subitamente logo após uma série de atividades para perda de peso. Logo surgiram hipóteses ligando a morte do rapaz a práticas “milagrosas” de perda de peso.
Leandro morreu vítima de um acidente vascular cerebral. O Lutador teve o AVC minutos depois de uma atividade física desgastante. O que causou o derrame cerebral em Leandro foi a maratona de exercícios a que teve que passar para se adequar ao peso ideal? Não sei. O que sei é que, infelizmente, mais uma vez alguém tem que morrer para que o debate acerca de um assunto venha a tona. Os órgãos competentes, equipes e lutadores teriam que se unir para que esses métodos sejam revistos a fim de segurar, além de um bom evento, principalmente a boa saúde dos atletas. Já houve casos em que um atleta perdeu 15 quilos em um dia para lutar. Isso é surreal. Sempre fui defensor de atletas se pesarem apenas no dia do combate, e não um dia antes, como é feito. Isso ajudaria, e muito, a evitar esse tipo de coisa. Nós, jornalistas esportivos, os atletas, treinadores e dirigentes do MMA, Muay Thai e demais lutas deveríamos debater mais sobre isso. Pois procedimentos como esses feitos para emagrecer a todo custo nada tem a ver com saúde. A saúde dos atletas deverá sempre ser prioridade.
Com a evolução natural do esporte veio a necessidade de separar a luta por rounds e estipular um tempo para eles e, além disso, criar categorias de peso para os atletas. Era o início de uma modernização do esporte e adequação do MMA a regras mais humanas. Mas ainda hoje há, na minha visão, falhas que precisam ser analisadas para se preservar o espetáculo. Quantas vezes você já ouviu falar em lutadores que perdem ou ganham peso para lutar em uma determinada categoria? Essa prática de ganho ou perda de peso acontece no Judô, no Boxe e em vários outros esportes, porém a prática é muitas vezes condenável.
Até se admite um lutador perder dois, três, até quatro quilinhos para se enquadrar em uma categoria em que queira lutar. Mas perder 10, 12, 15 quilos em um prazo de 24 horas para lutar é desumano. Não precisa ser nenhum expert em educação física ou fisiologia para saber que essa
prática é insana. Infelizmente esta prática é comum.
Até onde vai a responsabilidade do atleta, da equipe, do treinador e, principalmente, da organização de um evento que permite isso. Lembrando que a prática não é imposta por nenhum evento. A responsabilidade do ato é de inteira responsabilidade do atleta e seu staff.
No dia 26 de setembro o atleta de MMA da equipe Nova União, Leandro Feijão, morreu subitamente logo após uma série de atividades para perda de peso. Logo surgiram hipóteses ligando a morte do rapaz a práticas “milagrosas” de perda de peso.
Leandro morreu vítima de um acidente vascular cerebral. O Lutador teve o AVC minutos depois de uma atividade física desgastante. O que causou o derrame cerebral em Leandro foi a maratona de exercícios a que teve que passar para se adequar ao peso ideal? Não sei. O que sei é que, infelizmente, mais uma vez alguém tem que morrer para que o debate acerca de um assunto venha a tona. Os órgãos competentes, equipes e lutadores teriam que se unir para que esses métodos sejam revistos a fim de segurar, além de um bom evento, principalmente a boa saúde dos atletas. Já houve casos em que um atleta perdeu 15 quilos em um dia para lutar. Isso é surreal. Sempre fui defensor de atletas se pesarem apenas no dia do combate, e não um dia antes, como é feito. Isso ajudaria, e muito, a evitar esse tipo de coisa. Nós, jornalistas esportivos, os atletas, treinadores e dirigentes do MMA, Muay Thai e demais lutas deveríamos debater mais sobre isso. Pois procedimentos como esses feitos para emagrecer a todo custo nada tem a ver com saúde. A saúde dos atletas deverá sempre ser prioridade.
Por Lucas Nasser
OBS: Matéria retirada da Revista Muay Thai em foco N° 05.
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